XI ApocalISCSPiano... Devia ser como o Natal, quando o homem quer!!

Vamos então partir de um ponto prévio... imagine o caro leitor que é membro da EnfTuna e que a dita é convidada para o XI ApocalISCSPiano, Encontro de Tunas da Magna Tuna ApocalISCSPiana... O Encontro já se adivinha animado, com tunas amigas, bom ambiente, fim de semana em Lisboa... e de repente o caro leitor/tuno é informado que no referido evento é TUDO à borla (por tudo entenda-se comida e IMPERIAL). O caro leitor, como pessoa inteligente que é, faz uma introspecção e pensa no mais intimo do seu ser... "Huuummm, se calhar vou acabar a noite meio torto... eu e a tuna toda, excepto a C.S...." E foi um raciocínio extremamente correcto.... OU NÃO... mas já falaremos disso.

Dia 30 de Maio do ano da graça de 2009, um calor abrasador por terras do Alentejo e a EnfTuna vai de se amandar (termo genial este) para dentro de um autocarro sem ar condicionado para a capital, para uma noite que se previa longa, mas já lá vamos. (Nota de reportagem: Neste momento, a C.S. ainda andava pelo próprio pé e dizia coisas coerentes). Depois de um atraso protocolar, fizemo-nos à estrada, desta feita com o Sr.Jorge, outro camarada destas andanças. Entre pessoal meio a dormir, GPS que não funcionam e o motorista que não sabe o caminho, a viagem foi tranquila e lá chegamos ao local apenas meia hora depois da hora estimada para o inicio do Encontro, que felizmente se atrasou. (Nota de reportagem: À chegada à capital a C.S. ainda raciocina, argumenta e não tenta rastejar). Prontamente recebidos pelas nossas prestáveis guias, fomos encaminhados para as salas para deixar malas, instrumentos e sacos cama para de seguida irmos ter com as nossas grandes amigas, as bifanas. Neste momento começa a crónica de uma morte anunciada, cerveja e restantes bebidas à borla. Já se sabe que, para a EnfTuna, se é de graça até podem ser injecções na testa, mas cerveja à borla num Encontro??? Ai... (Nota de Reportagem: À chegada ao jantar, a C.S. ainda fala e mantém-se afastada de tentações etílicas).

Depois da jantarada gentilmente servida pelos nossos candidatos (que na altura ainda andavam e distinguiam as paredes das portas), o espectáculo teve inicio com a tuna da casa, ao nível que nos habituou, numa actuação entusiasta perante um público que tão bem sabe receber. De seguida subiram a palco os padrinhos da EnfTuna, a Tuna de Enfermagem de Lisboa e é sempre bom voltarmos a pisar o mesmo palco depois de uns meses desencontrados. Depois do intervalo e de uma sentida homenagem a um membro da MTA, a EnfTuna subiu a palco e aquele público fez-nos sentir em casa, do primeiro ao último instante riram , aplaudiram, cantaram, interromperam o nosso porta voz, assustaram as nossas pandeiretas com gritos de "Cuidado!!!" (o palco escorregava um bocadinho) e proporcionaram-nos uma noite daquelas que não se esquecem, com direito a ovação no fim e o eterno agradecimento da EnfTuna. (Nota de reportagem: No fim da actuação a C.S. ainda deambulava e distinguia lavatórios de caixas de autoclismos). Segui-se a escstunis e por fim a MTA voltou a tocar e encantar um auditório que os esperava, Terminaram as actuações, mas não a noite...

Antes que ficasse mais tarde (havia elementos que tinham que voltar a Portalegre e havia elementos que tinham uma discussão a resolver com os barris da cerveja) houve tempo para mais uma subida de degrau, o caloiro Tunim finalmente fez-se homem (é uma metáfora) e subiu a tuno, com dois cálices bem cheios do precioso líquido. Os nossos parabéns!

O resto da noite foi-se desenrolando com uma entusiasta competição de penalties entre o veterano Tintin's e ... C.S. (que nesta altura ainda caminhava pelo próprio pé, mas já sem dizer coisas muito coerentes). Entre músicas, conversas e bailarico a noite foi avançando em grande (nesta altura a C.S. ainda caminhava pelo próprio pé... só já não era a direito). Já o dia raiava sob a ponte 25 de Abril e alguns elementos da EnfTuna tinham recolhido aos aposentos para descansar e continuava outra odisseia... O veterano Matreco a dormir, trajado, sob um sol abrasador nas escadas. O veterano Emepece a dormir agarrado a duas cadeiras. A tuno Fu-miga e candidata Ivete a subir e descer escadas porque sim. Neste momento a C.S. já se encontrava sentada numa cadeira, a beber imperial como quem bebe o leitinho da manhã (já sem caminhar autonomamente nem dizer coisas coerentes). Um andar mais abaixo, na sala onde dormimos, outro espectáculo paralelo... O tuno Mimo e a caloira WinnieThaMu a dormirem numa mesa de snooker,a veterana Slimscream a dormir de olhos abertos e o recém tuno Tunim admirado por achar que estava bêbedo! Entretanto a C.S. já chamava por deus Gregório, rastejava pela sua salvação e "cabritava"(termo genial que significa vomitar, oriundo da mente da nossa ensaiadora) as mãos do veterano Tintin's. A noite não acabaria sem o Matreco regressar aos aposentos e desfilar de cueca e terço fluorescente, ajudando, com o Tintin's, a C.S. a ficar melhor, com agua directamente da caixa do autoclismo (não, não havia lavatórios).

Depois da EnfTuna ir dormir, lá acordamos duas horas depois para regressar a Portalegre, era dia de trabalho para alguns. Antes de partir, fomos brindados com um pequeno almoço improvisado pela MTA (e que bem que soube). Perante outro sol abrasador e com duas ou três (ou 25) ressacas lá voltámos a Portalegre, depois de uma noite épica. (Nota de reportagem: Para tranquilizar quem nos acompanha, a C.S. acabou o fim de semana a respirar, caminhar sozinha e dizer coisas mais ou menos coerentes tais como "Nunca mais bebo na vida!!").

Fica aqui o nosso grande, enorme agradecimento à Magna Tuna ApocalISCSPiana por um fim de semana único, por uma recepção e uma hospitalidade exemplares. Ao nosso motorista por nos aguentar e vice versa e, finalmente, ao Instituto Politécnico de Portalegre pelo autocarro (Obrigado Sr. Presidente).

Um grande obrigado a todos e até um próximo palco.

PS: A humilde gerência desta tasca achou que seria desagradável referir no post que a Candidata Sandra apanhou uma monumental, colossal e histórica bebedeira, portanto optamos por contar a história de uma tal C.S. que lhe aconteceu exactamente a mesma coisa... coincidências tão agradáveis.